A escola Filhos de Angola (M. Camaleão) de Lisboa agradece de coração toda a alegria e carinho trazidos por todos que estiveram presentes nesta celebração tão especial para nós.

A escola vai crescendo muito devagarinho com toda a complexidade que acompanha o género humano e que por vezes nos mostra um lado belo e delicado mas também noutras vezes um lado sombrio e rude. A capoeira é uma matriz e na sua raiz africana mora a integração, a mistura de culturas, a alegria espontânea, o blues intermitente, a curiosidade e o respeito pelo outro e suas diferenças.

Mas quão árduo é este desafio! Especialmente num espaço de jogo de emoções onde coexistem: mulher, homem, todos os géneros, a criança, o jovem, a anciã, o ancião, o pobre, o rico, o culto, o inculto, as diferentes raças, etc.

Apesar de todas as veredas continuamos a longa e talvez utópica caminhada em busca da terceira margem do rio.

Infinitamente obrigado aos nossos queridos convidados: Mestre Chinaxé, Mestre Fantasma, CMestre Ulysses, CMestre Boneco, CMestre Grilo, Professor Pezão, Ogan João Ferreira Dias.

E às nossas irmãs e irmãos mais velhos que vieram de longe somar com seu axé: CMestre Djavan, Professora Margaux, Professora Adèle, Professor Cacique, Professor Zorro, Treinel Judite, Ari e Pedro.

Obrigado a todos os participantes que trouxeram a sua energia especial, ao nosso fotógrafo favorito Ricardo Junqueira e a todas as escolas presentes: Escola de Capoeira Angola Artes do Mundo, Associação de Capoeira Angola Relíquia do Espinho Remoso, Capoeira Angola Brighton, Grupo União na Capoeira, Angoleiros do Mar, Angoleiros do Interior, Capoeira Angola Lille, Senzala, Angola é ferro dobrado, e claro a toda a família Filhos de Angola (Assier/Figéac, Orléans, Marseille, México, Japão).

Até breve! Iê volta do mundo camará!